Correndo, andando, cada vez que tudo parece que vai melhorar, o mundo cai, desaba, fazendo com que a gente faça besteiras e depois ficamos nos julgando tanto, não percebemos que nem os outros nos julgam assim. Dói, dói por dentro uma dor incessante , confusa, não sabe o que acontece, somente o que falam. Sofro, choro, quero sumir, correr pra longe, mas fugir não é a melhor escolha. Atitudes tomadas, palavras faladas, não vão se apagar com a distância. Fugir de si mesmo é impossível.
Coisas sem explicação acontecem em nossa vida, sem saber nos vemos perdidos na escuridão, as vezes achamos que a mão que nos segura irá nos ajudar, mas as vezes tudo mostra o contrario. Largamos dessa mão na escuridão, perdemos o rumo, a sustentação, mesmo no escuro essa mão as vezes nos aceita novamente nos ajudando, em um rumo em que não sentimos nossos pés tocar o chão, eles andam sem sabermos, nos deixando confusos, sem saber onde estamos e quem está ou não ao nosso lado.
Temos medo de que nessa escuridão nos percamos e nunca mais conseguirmos encontrar aquela luz, que já avistávamos, mas ela se apaga, e a dor do arrependimento nos tortura, e o pior as vezes nos arrependemos por coisas que nem sabemos se fizemos.
A pior dor é a do arrependimento, o qual pode acabar com o pouco de paz que ainda se tinha.
Autoria: Angélica Ap. Chuede
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